Faz sentido incluir um blog em uma estratégia de marketing digital jurídico?

Os blogs são utilizados como ferramentas em estratégias de marketing digital jurídico e de outras áreas há muitos anos, por isso é normal que você se pergunte se já não estão ultrapassados. Entretanto, já respondendo à pergunta presente no título deste texto: sim, ainda faz sentido contar com um a favor da sua comunicação.

O que mudou em todo esse tempo de existência desses portais de informação é a exigência, tanto por parte do público quanto dos próprios portais de busca. Então, um blog pode sim te ajudar, mas deve ser bem estruturado e nutrido com conteúdos de qualidade.

Como um blog pode ser útil em minha estratégia de marketing digital jurídico?

O blog pode atuar em diversas frentes de seu marketing digital jurídico. Uma delas é posicionar você ou seu escritório como verdadeiros especialistas naquilo que fazem

Para entender melhor, imagine que um cliente em potencial está em dúvida entre você e seu principal concorrente. Ao navegar pelo seu site, ele encontra diversos textos que mencionam casos similares ao dele, artigos que sanam dúvidas com as quais se deparou durante a situação que está enfrentando, entre outros materiais. Ao navegar pelo site do seu concorrente, ele não encontra nada além de uma breve história sobre como os sócios se conheceram e decidiram montar um escritório juntos.

Com certeza seu escritório pareceu mais preparado para ajudá-lo, não é? 

Em um blog, você pode abordar os assuntos com mais profundidade do que as redes sociais mais utilizadas possibilitam, o que te auxilia a demonstrar domínio sobre os temas abordados. Blogs são incríveis para estratégias de marketing de conteúdo e inbound marketing

Além disso, os artigos ainda funcionarão de forma educativa e de prospecção. Ao absorverem as informações que seu conteúdo oferece, o potencial cliente poderá moldar melhor suas dúvidas e conversar com você de forma mais objetiva, além de entender melhor como você pode ajudá-lo. 

E engana-se quem subestima esse poder de alcance e persuasão dos blogs! Pesquisas da Hubspot já mostraram que a maior parte dos consumidores lê múltiplos blogs por semana e já compraram algo de alguma empresa após lerem seu blog.

SEO também é vantagem!

O blog também tem uma finalidade técnica muito útil: te ajudar a ganhar posição para determinadas palavras-chaves nas SERPs (Search Engine Results Page), que são as páginas de resultado de pesquisas de plataformas como Google, Bing e Yahoo!.

Ao produzir conteúdo aplicando técnicas de Search Engine Optimization (SEO), você pode ganhar cada vez mais espaço nesses motores de busca e potencializar seu tráfego orgânico

Entre os 139 milhões de usuários de internet no Brasil, 92,58% utilizam o Google em suas pesquisas. Entre eles, estão potenciais clientes, buscando por soluções que você pode oferecer

Vale lembrar que essas buscas são feitas de forma ativa. Ou seja, o leitor que faz a pesquisa já demonstrou interesse naquele tema específico – diferente das redes sociais, em que o conteúdo é consumido de forma passiva, e a probabilidade de ser entregue a alguém que não tem interesse é mais alta. 

E para se ter uma ideia, cerca de 29% de todo o tráfego web mundial é gerado pelos buscadores. Isso mostra que, enquanto os motores de busca forem relevantes, os blogs também serão.

marketing digital para advogado

Distribuição do tráfego digital mundial
Fonte: Statista

Conclusão

Por fim, chegamos à conclusão de que um blog pode te ajudar a:

  • Posicionar-se como autoridade em sua área;
  • Qualificar potenciais clientes entregando informações que você considera relevantes;
  • Fechar novos contratos atuando como ferramenta de persuasão;
  • Aumentar sua presença em meios digitais (mais especificamente junto aos motores de busca).

É importante mencionar ainda que os resultados alcançados por blog são facilmente mensuráveis. Índices como quantidade de visitantes, taxa de cliques, fontes de tráfego e taxa de conversão de visitantes te ajudarão a monitorar o que esse recurso tem te entregado.

Entretanto, lembre-se de que o conteúdo e o site devem ser de qualidade e estruturados com técnicas que estejam de acordo com seus objetivos. Por isso, depois de estruturar seu blog, confira o artigo que preparamos com dicas para escolher os temas do seu conteúdo!

E para te ajudar a dar um novo passo em sua busca por clientes, contamos com planos focados em aumentar sua visibilidade! Com opções de assinaturas mensal, semestral ou anual, seremos seus aliados em seus objetivos de crescimento.  

Uma boa estratégia de marketing de relacionamento na advocacia ajuda a evidenciar que o profissional do Direito valoriza o seu cliente e quer ouvi-lo.

Engajar, fortalecer e fidelizar a relação com essas pessoas são atividades contínuas e que devem estar no radar de quem se preocupa em entregar experiências de grande valor aos clientes.

Nem todos farão marketing de relacionamento, e esse pode ser o seu grande diferencial.

Vamos conhecer mais sobre o assunto?

O que é o marketing de relacionamento?

O marketing de relacionamento foi pensado para alcançar os objetivos de fidelização de clientes, disseminação de marca e reconhecimento por meio da autoridade no mercado.

A lógica é simples: através do relacionamento que é mantido com quem já é cliente ou prospect (potencial cliente) de serviços jurídicos, o advogado faz com que essas pessoas se tornem verdadeiros defensores do seu negócio. 

Além de estar presente para tirar dúvidas do cliente enquanto a prestação de serviço está em andamento – o que não é nada além da entrega básica que todo advogado deve oferecer, há diversas ações que podem ser implementadas pelo profissional que deseja criar uma relação de confiança com o seu consumidor

Por esses motivos, podemos afirmar que o marketing de relacionamento deve ser estudado e compreendido por todo advogado que deseja ser acima da média e criar conexões com quem é parte fundamental da sua profissão: os seus clientes.

 

Benefícios do marketing de relacionamento para o seu negócio

Considerada uma estratégia de médio e longo prazo, o marketing de relacionamento busca resultados além do aumento de fechamento de contratos.

Não que isso não seja importante, pelo contrário. Mas o principal foco desse relacionamento, é a aproximação do cliente com a sua empresa que traz uma série de vantagens:

  • diminui conflitos e auxilia na gestão de eventuais crises;
  • educa as pessoas acerca da atuação do advogado e como ele pode ajudá-las a resolver os problemas que elas têm no momento ou até enxergar um problema que não era tão claro;
  • aumenta a possibilidade de fechar novos serviços com a carteira;
  • reduz os gastos com marketing para alcançar novas pessoas, já que os defensores da marca tendem a fazer indicações espontâneas para familiares e conhecidos.

É necessário que o profissional enxergue o marketing de relacionamento como uma tática complementar a todas as outras existentes no marketing jurídico. 

Na dinâmica de gestão dos clientes, concentrar- se apenas em fazer a venda não é algo lucrativo, e o advogado que possui este pensamento certamente tem uma carteira de clientes que não enxerga valor no que ele entrega e que facilmente pode adquirir algo com um concorrente. 

Enquanto isso, o advogado que combina ações do marketing jurídico (como redes sociais, google ads e produção de conteúdo) e do marketing de relacionamento, consegue extrair o melhor do seu consumidor e torná-lo um ativo valioso para os seus serviços jurídicos. 

Aplicando o marketing de relacionamento na sua advocacia

Assim como acontece com as demais estratégias de marketing, é preciso ter em mente algumas etapas para aplicar o marketing de relacionamento na sua advocacia e acompanhar os resultados. 

1- Conheça o perfil dos seus clientes

Antes de pensar nas maneiras possíveis de aproximação com os clientes, conheça-os de fato. Analise os dados demográficos, renda, a razão que os levou a buscar os seus serviços, e qualquer informação estratégica que possa auxiliar nessa percepção.

É bem mais simples alcançar as pessoas que você já traçou um perfil, criando contatos cada vez mais personalizados.

2- Cheque os seus canais de atendimento 

Como os clientes falam com você? É fácil ter um retorno seu? Ou você é aquele advogado impossível de encontrar?

Seja através de ligação, WhatsApp, e-mail ou automações mais completas como chatbots, é fundamental que os clientes possam ser atendidos por você. 

Se for um escritório de advocacia mais estruturado, separe alguém para cuidar  da parte de atendimento ao cliente

Digo com tranquilidade que uma das coisas que mais afastam os consumidores dos advogados é a dificuldade em manter contato após fecharem um contrato advocatício

3- Utilize e-mail marketing

Investir em um sistema para disparar conteúdos via e-mail é uma ótima escolha para profissionais que desejam se relacionar com sua base de clientes

Oferecer informativos relevantes, lembretes de aniversário e datas comemorativas, apresentar novas especialidades, comentar cases de sucesso ou notícias jurídicas são algumas das infinitas possibilidades para o advogado abordar em seus e-mails.  

Desde que haja recorrência nos envios (ninguém vai se lembrar de um único e-mail recebido uma vez na vida), o e-mail marketing pode ser uma das ferramentas mais promissoras para o marketing de relacionamento. 

4- Utilize as redes sociais

As redes sociais são uma faca de dois gumes.

Primeiro, porque a audiência das redes pode fazer com que o profissional alcance novos públicos e, consequentemente, potenciais clientes. 

Isso é bom, não é mesmo? Ok. 

Da mesma forma que esses canais podem ser muito úteis, também há situações em que o advogado acabará exposto, se não fizer bem o dever de casa. 

Explico: profissionais que se dispõem a utilizar as redes sociais devem reservar momentos para checar mensagens, comentários, além de pensar bem no conteúdo que será publicado!

Ações impensadas podem manchar a imagem do advogado e causar percepções indesejáveis. Por isso, defina bem como usar as suas redes ao seu favor, e não o contrário. 

5- Pense em programas de fidelidade

Trabalhar ações de fidelização é um jeito de sinalizar ao seu cliente que você preza por essa relação.

Ofereça benefícios como descontos, bonificações, serviços exclusivos, brindes (como agendas, canetas), enfim… use a criatividade. 

Assim você deixa um alerta no subconsciente das pessoas para que elas consumam preferencialmente o seu serviço em vez da concorrência.

6- Saiba qual é a opinião dos clientes

O relacionamento deve ser mútuo. Isso quer dizer que além de comunicar, você deve ouvir os seus clientes.

Dê espaço para que o consumidor possa dar sua opinião. Isso pode ser feito através de pesquisas de satisfação ou ferramentas das redes sociais, como as enquetes e caixinhas de perguntas do Instagram.

Assim você verifica o que pode ser melhorado e o que está funcionando. 

7- Avalie os resultados 

Nessa etapa, as métricas são muito importantes para que se possa avaliar os resultados do marketing de relacionamento. 

Número de vendas por indicação, fechamentos recorrentes da carteira e ticket médio de cada cliente são algumas das métricas para ficar de olho. 

Para avaliar a disseminação da marca e engajamento com o público nas redes, os insights disponíveis no Facebook, LinkedIn e Instagram também podem ser constantemente acompanhados. 

Conclusão

O custo de um novo cliente é sempre maior do que reter um cliente antigo. 

Quando um advogado consegue não somente reter, mas também tornar alguém um defensor da sua marca, com toda certeza posso dizer que ele alcançou os maiores objetivos do marketing de relacionamento na advocacia.

Estabelecer uma relação duradoura com quem consome serviços advocatícios é um indicador muito forte, afinal, do que é feita grande parte do “advogar” senão a confiança e segurança transmitida aos clientes?

Pense nisso ao fazer a gestão do seu negócio! 

Melhore seu posicionamento no meio digital. Uma boa plataforma jurídica auxilia na divulgação de seus serviços para que você possa dar atenção a outras rotinas do dia a dia. 

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Você já ouviu falar no Google Ads para advogados?

Após as mudanças no Código de Ética da OAB durante o ano de 2021, muitos profissionais do Direito buscam entender do que se trata e como aderir a essa estratégia que faz parte do marketing jurídico.

Não estamos falando de uma novidade do Google, pelo contrário.

Tendo sua primeira versão lançada em 2000, o Google AdWords (como era chamado até então), auxilia milhares de profissionais das mais diversas áreas a anunciarem seus produtos e serviços na internet.

Como essa ação não era permitida pela OAB em razão das exigências quanto à publicidade de serviços advocatícios, eram poucos os profissionais que se arriscavam no Google Ads.

Felizmente os tempos são outros e você, advogado, já pode usufruir da ferramenta para atrair novas oportunidades para o seu negócio.

Para te ajudar a entender mais sobre o que é o Google Ads para advogados, como obedecer aos critérios estabelecidos pela OAB e como otimizar uma estratégia de anúncios para sua advocacia, nós preparamos esse artigo.

Aproveite!

O que é o Google Ads?

Com certeza você já foi impactado com um anúncio de alguém que utiliza o Google Ads como estratégia de marketing digital.

Seja ao fazer uma pesquisa no Google, ao verificar a aba de promoção do seu Gmail ou até mesmo entre um vídeo e outro do Youtube, é possível encontrar anúncios do Google Ads em muitos lugares da internet.

A plataforma de anúncios faz parte de um aglomerado de produtos Google e lidera o mercado de mídia online em todo o mundo.

O próprio Google define a ferramenta como uma solução “que permite que as empresas escolham metas específicas para os anúncios, como gerar mais chamadas telefônicas ou visitas ao site. Com uma conta do Google Ads, os anunciantes podem personalizar os respectivos orçamentos e segmentação, e iniciar ou interromper a exibição de anúncios quando quiserem”.

Basicamente, funciona como um leilão: o anunciante insere os créditos na plataforma e cria anúncios com base em palavras-chave (termos pesquisados pelo usuário) que possam interessar o público que ele deseja atingir.

De acordo com os cliques que o anúncio recebe, o Google Ads vai descontando os créditos do anunciante.

Há uma variedade de segmentações que podem ser trabalhadas para que os anúncios só sejam vistos pela audiência mais qualificada, ou seja, aparecerem somente para quem tem maior probabilidade de visitar um site, preencher um formulário ou fazer uma ligação.

Veja como é feita a estruturação dos anúncios:

Campanhas > Grupos de anúncios > Anúncios

Estrutura das campanhas no Google Ads.

 Campanhas

As campanhas têm a finalidade de organizar as categorias de produtos ou serviços que serão oferecidos por meio dos anúncios.

Algumas definições podem ser escolhidas a nível de campanha, como o orçamento a ser gasto, segmentação por local (região onde os anúncios irão aparecer), idioma, data de veiculação do anúncio, entre outros.

Existem 5 tipos de campanhas no Google Ads: Rede de pesquisa, Rede de display, YouTube Ads, Google Shopping e Discovery. No decorrer do conteúdo falaremos sobre quais são as mais indicadas para advogados.

É dentro da campanha que são criados os grupos de anúncios.

Grupo de anúncios

São nos grupos de anúncios que ficam os anúncios que possuem temas e segmentações semelhantes. Durante a criação do grupo, o anunciante insere todas as palavras-chave que pretende usar.

Assim, quando um usuário fizer a pesquisa que corresponde a uma palavra-chave de um determinado grupo, é acionada a exibição do anúncio.

Anúncios

Agora sim, finalmente chegamos ao anúncio, o único item da estruturação da campanha que é exibido ao público.

Cada anúncio é composto por: URL final, título, caminho e descrição.

  • URL final: página de destino onde o usuário vai ser direcionado após clicar no anúncio;
  • Caminho: link mais curto de até 15 caracteres que aparece abaixo do texto do título. O Google combina o endereço da URL final com o do caminho, para que o usuário possa ter uma ideia da página que está acessando.
  • Título: linha principal do anúncio de até 30 caracteres.
  • Descrição: exibida abaixo da URL final e pode ter até 90 caracteres.

Google Ads para advogados e o Código de Ética da OAB

Quando se fala em Google Ads para advogados, podem surgir dúvidas em relação às permissões do Código de Ética da OAB, responsável por normatizar o uso de publicidade em serviços jurídicos.

Anteriormente, as regras estavam dispostas no Provimento nº 94/2000, um documento que foi ficando ultrapassado ao longo dos anos. Em 2019, a OAB abriu uma consulta para saber o que os advogados e advogadas do Brasil pensavam sobre as regras da publicidade na advocacia.

Com base nestas respostas e também em análises do próprio Conselho, houve uma reforma das normas com o objetivo de regular temas atuais como Google Ads, impulsionamento de anúncios em redes sociais, entre outros.

Com a redação do novo Provimento nº 205/2021, admite-se “a utilização de anúncios, pagos ou não, nos meios de comunicação”, exceto em outdoors, panfletos e outros meios elencados no art. 40 do Código de Ética e Disciplina da OAB.

Este texto é de grande relevância, pois sana uma das maiores dúvidas que existiam na comunidade jurídica e de marketing: a possibilidade de impulsionar posts em redes sociais e usar o Google Ads.

Agora, fica claro que isso é permitido, desde que não se use “meios ou ferramentas que influam de forma fraudulenta no seu impulsionamento ou alcance”.

Qual é a utilidade do Google Ads para advogados?

Um dos objetivos do advogado que sabe o potencial que a internet pode trazer para o seu negócio, é estar presente na primeira página do Google como resultado de alguma pesquisa.

Um dos caminhos para isso é o SEO, um conjunto de estratégias que buscam melhorar o posicionamento orgânico de sites nas páginas do Google.

O outro caminho é o Google Ads, quando o advogado começa a atrair potenciais clientes através de anúncios que também aparecerão na primeira página do Google.

Seja para apresentar um conteúdo jurídico relevante, convidar para fazer uma ligação ou até mesmo solicitar dados de contato, o advogado deve fazer um planejamento.

Muitos profissionais acabam perdendo dinheiro no Google Ads por não estruturar um plano de ação. Criar campanhas e começar anúncios é apenas parte do processo.

Pesquisa de palavras-chave e público-alvo

Profissionais de marketing jurídico costumam classificar o Google Ads como uma solução bastante assertiva para alcançar o público que está na etapa de fundo do funil, ou seja, com mais probabilidade de adquirir um produto ou serviço.

Leia este artigo e fique por dentro do conceito do funil de vendas.

Por esse motivo, a etapa primordial que vai fazer toda diferença nos resultados dos seus anúncios, é a pesquisa de palavras-chave.

Ao pesquisar os termos que as pessoas buscam na internet e que podem se relacionar com o serviço que você oferece, será possível mostrar anúncios para quem está mais preparado para fechar um contrato advocatício.

Na própria plataforma do Google Ads há um planejador de palavras-chave, onde é possível fazer pesquisas e verificar a quantidade de buscas para cada termo.

Além disso, existem outras ferramentas que podem ajudar na pesquisa de palavras-chave, como Semrush, Ubersuggest e Google Trends.

Já quando falamos em público-alvo, estamos falando das características das pessoas que você deseja alcançar com os seus anúncios.

É importante entender dados como a localização e idade desse público, de maneira que a segmentação de suas campanhas fique cada vez mais personalizada.

Página de destino e experiência do usuário

No momento da criação do anúncio, é necessário indicar qual é a página de destino que será aberta no navegador após o clique do usuário.

Essa página precisa “conversar” com o que foi dito no anúncio, pois o usuário clicou em algo que despertou a sua atenção e sua expectativa não pode ser quebrada.

Por exemplo: um anúncio que diz: Advogado especialista em divórcio não pode ter uma página de destino com conteúdo sobre dúvidas trabalhistas.

Entende que você precisa acertar na comunicação da sua página? Além da expectativa que deve ser suprida, é importante pensar na experiência que o usuário vai ter na página.

Alguns pontos relevantes:

1- Sites que se adaptam a diferentes tamanhos de telas (hoje o maior acesso na internet é feito por celular);

2- Sites que carregam rápido e que não são pesados;

3- Sites que possuam informações claras sobre o que você deseja que o usuário faça na página. As pessoas tendem a ficar menos tempo em páginas confusas ou poluídas visualmente.

Tipos de campanhas mais indicadas para advogados

Rede de pesquisa

Formato mais conhecido e utilizado por advogados, são aqueles 3 ou 4 primeiros anúncios que aparecem na página do Google como resultados de pesquisa (podem aparecer ao final da página também).

São os links patrocinados que alcançam pessoas que estão buscando algum produto ou serviço ou querem tirar dúvidas sobre determinados temas.

Rede de display

Anúncios de rede de display são veiculados em outras plataformas do Google, como o Youtube ou Gmail e em sites parceiros.

Pode ser interessante para quem deseja anunciar em sites com segmentações específicas.

A rede de display costuma ser bastante útil para advogados que buscam trabalhar o seu reconhecimento de marca, através de banners e elementos interativos.

Anúncios do Youtube

Anúncios em vídeo podem gerar bastante engajamento e já são utilizados por muitos advogados e escritórios de advocacia no país.

O profissional pode criar vídeos para esclarecer dúvidas jurídicas, comentar notícias e assim vai gerando valor e confiança no espectador que está sendo impactado com aquele conteúdo.

Dica: durante a criação do material, busque prender a atenção do usuário nos primeiros segundos do vídeo, por meio de chamadas e copys que vão fazer com que ele continue vendo o conteúdo até o final.

Descoberta

Campanha multicanal e de alcance amplo, a Discovery entrega anúncios em diferentes locais: no Google Notícias de quem acessa pelo celular, Gmail e Youtube.

Os advogados que utilizam anúncios mais criativos podem se engajar melhor nesse tipo de campanha e contar com recursos avançados da plataforma, que busca entregar o anúncio para a pessoa certa.

Vantagens do Google Ads para advogados

O advogado que utiliza o Google Ads costuma ter um retorno muito rápido de oportunidades, diferentemente do SEO que gera resultados a longo prazo.

Além do mais, as campanhas começam a ser veiculadas em poucas horas após a ativação, alcançando o público em um curto período de tempo.

Um ponto que já falamos e que pode ser um diferencial para quem utiliza o Google Ads, são as segmentações que permitem que os anúncios atinjam clientes específicos, de acordo com o seu planejamento.

E por último, mas não menos importante, temos a análise de resultados. A plataforma do Google Ads possui diversos tipos de relatórios e um dashboard com visão geral de todas as informações relevantes para o seu negócio, como o custo por clique de anúncios, valores investidos, público-alvo e etc.

Sou advogado e quero anunciar no Google Ads. O que preciso fazer?

Inicialmente, a nossa primeira dica para você que deseja começar a anunciar no Google, é criar um planejamento estratégico para desenvolver cada uma das seguintes etapas:

1- Quem é o público para o qual você deseja anunciar;

2- Quais são as palavras-chave que você deseja utilizar (cruze sua área de atuação com o que as pessoas têm buscado);

3- Quais serão as páginas de destino para os seus anúncios (já possui um site, blog ou landing page?);

4- Se pensa em trabalhar com anúncios de vídeo, estruture um canal no Youtube e a produção desse tipo de conteúdo;

5- Defina como será o processo de atendimento para contatar os potenciais clientes que virão dos anúncios.

Parece ser muita coisa né? E realmente é mesmo! Como já dissemos, anunciar é uma parte do processo.

Agora, quando partimos para a criação, acompanhamento e otimização das campanhas no Google Ads, estamos falando de um serviço recorrente e que precisa de atenção.

Por esse motivo, o mais indicado é contar com algum gestor de mídia ou agência que ofereça essa prestação de serviço.

Busque profissionais especializados em marketing jurídico e que saibam as particularidades de anunciar serviços advocatícios no Google Ads, assim você conta com o auxílio de alguém que pode te ajudar a evoluir na sua estratégia.

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Gostou do conteúdo? Então continue acompanhando nosso blog, frequentemente postamos artigos relacionados à marketing jurídico, carreira e inovação.

 

Se você já acompanha os nossos conteúdos, certamente não têm dúvidas sobre como o marketing jurídico pode impulsionar os seus resultados na advocacia, não é mesmo? No entanto, não estamos falando aqui de uma fórmula mágica, pelo contrário.

Assim como a rotina de acompanhamento de prazos, menções e audiências são fundamentais para a gestão de processos, o mesmo deve ser feito na gestão do seu marketing jurídico: estabelecer rotinas.

E aqui posso mencionar 4 fatores que são essenciais para escalar a sua divulgação de serviços jurídicos na internet: testes, análise, otimização e constância.

Hoje nós iremos dar um passo adiante no assunto. Considerando que você já está iniciando suas ações de marketing jurídico ou está se planejando para isso, irei te apresentar alguns insights super relevantes que irão te auxiliar durante o caminho. 

Vamos lá?!

1- O Inbound Marketing é extremamente indicado para o seu nicho

Conhecido como marketing de atração, o inbound marketing busca “encantar” o seu público por meio de um conjunto de estratégias. 

Assim, essa técnica auxilia o potencial cliente (que aqui chamamos de lead) na descoberta de sua dor, fazendo com que ele inicie uma jornada que tende a ser finalizada com uma solicitação de contato. 

Diferentemente do outbound marketing que é conhecido como marketing de interrupção (e já foi bastante utilizado pelas marcas em comerciais de rádio e tv), o inbound busca atrair o consumidor e fazer com que parta dele a iniciativa de manter um relacionamento com a marca.

A principal estratégia do inbound é educar seu público-alvo por meio de conteúdos que agreguem valor e que sejam relevantes, auxiliando-os na descoberta do problema que o seu serviço poderá resolver.

E porque essa metodologia que faz parte do marketing jurídico é extremamente indicada para quem advoga?

Simples: você vai atrair potenciais clientes para o seu negócio, pessoas que já têm uma dor que a sua advocacia pode resolver!

Aqui você alcança quem realmente é interessado no que você faz e ainda gera relevância e autoridade para o seu negócio.

O funil de vendas é o conceito aplicado no inbound marketing que demonstra todas as fases que o cliente percorre até se sentir pronto para adquirir o seu produto ou serviço. São elas:

Topo de funil: Quem está no topo do funil, ainda está na fase de aprendizado e descoberta, o que significa que ainda está descobrindo sua necessidade a ser resolvida. Nessa fase, o conteúdo do advogado deve atrair e despertar a consciência sobre o problema.

Meio de funil: Quem se encontra nesta etapa, tem consciência do problema, mesmo que não saibam como resolvê-lo. Aqui, o advogado tem a função de produzir um conteúdo informativo, com dicas que ajudem a entender o que precisa ser feito.

Fundo de funil: Por fim, aqueles que se encontram no fundo do funil, já estão plenamente conscientes do problema e em um um bom grau de maturidade para conversar com o advogado sobre o que fazer no caso em questão. Nesse estágio, é interessante dispor de conteúdos que reforcem a credibilidade do profissional e que o posicionem como referência na área, como cases e depoimentos.

E quais formatos de conteúdos podem ser utilizados no funil de vendas?

Existem infinitas possibilidades de formatos de conteúdos, como posts em sites ou blogs, ebooks, webinars, vídeos, landing pages, e-mail marketing, podcasts, infográficos, entre outros. 

Para se aprofundar no tema, sugiro a leitura deste artigo.  

2- Ferramenta de marketing não é estrátegia de marketing

É muito fácil se confundir neste sentido. 

Como muitos profissionais têm usado as redes sociais, o WhatsApp e demais meios para divulgar os seus serviços jurídicos, alguns advogados se enganam ao pensar que as ações de marketing e de divulgação se baseiam somente no uso dessas ferramentas.

Não confunda ferramentas de marketing com estratégia de marketing. Criar um perfil no Instagram porque vários advogados estão por lá só será uma vantagem se você tiver um plano de ação por trás disso. 

Estudar qual é sua persona, quais os assuntos que lhe interessam, organizar as suas informações, produzir conteúdos de qualidade são etapas de um planejamento que deve ser executado antes de qualquer coisa. 

Fazer porque fulano está fazendo, querer alcançar números por vaidade mas sem se basear em uma estratégia é pura perda de tempo e dinheiro. 

Todas as ferramentas de marketing são super válidas e podem ser grandes aliadas do seu negócio, desde que você as utilize em seu favor.

E aqui vai uma dica importante: mesmo que você terceirize o seu marketing jurídico para um prestador de serviços, busque sempre entender o básico da parte operacional e estratégica de cada ação de marketing que está sendo executada. 

Um bom gestor precisa desenvolver um olhar macro para entender cada elemento que pode contribuir com os objetivos do seu negócio.

 

3- Entenda como é o ciclo de vendas do seu negócio 

Segundo estudos da revista Harvard Business Review, cerca de 50% das organizações com vendas de alto desempenho admitem ter ciclos ou “processos” de venda definidos e monitorados.

Mas o que é exatamente um ciclo de vendas e porque ele é importante na advocacia?

Embora seja confundido com o funil de vendas (já que ambos possuem características parecidas), é interessante olhar para a metodologia do ciclo de vendas como um processo que pertence à sua rotina comercial.

Enquanto o funil de vendas é um conceito que vai nortear sua produção de conteúdo jurídico de acordo com o estágio em que um potencial cliente possa estar, o ciclo de vendas refere-se à estratégia de prospecção e vendas, que vai utilizar conteúdos para nutrir o lead, mas também pode contar com um sistema de CRM, automação de WhatsApp e diversas outras ferramentas que otimizam esse processo. 

Os 5 estágios do ciclo de vendas são consciência, consideração, compra, pós-venda e advocacia da marca. 

Para exemplificar, vamos observar a dona Maria, uma segurada do INSS de 58 anos e que é contribuinte há pelo menos 35 anos. Dona Maria está querendo mais informações sobre uma possível aposentadoria. 

Consciência: etapa inicial em que a segurada desperta para a necessidade de buscar mais informações sobre sua aposentadoria. Os conteúdos de topo de funil são necessários neste momento. 

Consideração: aqui a dona Maria já entendeu que precisa contar com um advogado previdenciário para ela conseguir uma aposentadoria mais vantajosa. 

Ao receber o contato dessa potencial cliente, o profissional deve se diferenciar de outros advogados, seja por meio do seu atendimento, condições de pagamento, habilidade, etc. 

Compra: momento em que a dona Maria decide fazer um planejamento previdenciário com o advogado X, pois esse profissional possui os atributos que mais lhe agradaram. 

Pós-venda: etapa importantíssima e muito negligenciada durante o ciclo de vendas. É no pós-venda que o advogado deve explicar como funcionará o atendimento ao cliente daqui pra frente (como pedidos de andamento de processos, assuntos financeiros e outros). 

Além disso, é nesta etapa que apresentamos uma pesquisa NPS para entender o que esse cliente achou da experiência de contratação de serviços jurídicos, sugestões e melhorias. 

Advocacia da marca: aqui a dona Maria se torna uma promotora da marca do advogado/escritório. Programas de indicações podem ser desenvolvidos nesta etapa, sempre prezando pelo relacionamento com o público que pode trazer novas oportunidades para o seu negócio. 

São momentos distintos dentro da prospecção e fechamento de contratos, e isso não quer dizer que o ciclo irá ocorrer sempre nesta sequência. Clientes mais preparados podem interromper estágios iniciais e já partirem para a compra. 

De todo modo, é importante estruturar o processo e analisar os resultados que virão a partir dele. 

4- Busque dar atenção para o reconhecimento de sua marca 

Uma marca jurídica tem o potencial de trazer clientes e gerar negócios.

Sabe por quê? Porque a marca jurídica é que constrói valores intangíveis que são verdadeiros diferenciais na escolha de um profissional da advocacia, tais como:

  • credibilidade;
  • autoridade sobre um assunto;
  • admiração;
  • identificação;
  • confiança;
  • desejo de conexão/pertencimento;
  • e vários outros.

Muito além da logomarca e identidade visual (que são elementos importantíssimos), o reconhecimento de marca tem mais a ver com a maneira em que o advogado se posiciona.

Qual proposta de valor você deseja entregar para as pessoas que buscam serviços jurídicos? 

Mais do que números de seguidores e engajamento, o seu reconhecimento da sua marca é o resultado dos atendimentos que você dá, das avaliações que recebe, do número de contratos que fecha. 

Trata-se de um processo muito mais orgânico e do dia a dia, rotinas que darão frutos a longo prazo. 

5- Evolua sua advocacia com a MaxJus!

Você está precisando de ajuda para aumentar a visibilidade dos seus serviços jurídicos na internet?

E se eu te dissesse que, com menos de R$50 por mês é possível se posicionar como autoridade em sua área de atuação e captar a atenção das pessoas? 

O principal objetivo do marketing jurídico é fortalecer a imagem do advogado por meio de estratégias que já são utilizadas no marketing digital de diversos segmentos, só que com os critérios e cuidados permitidos pelo Código de Ética da OAB.

A plataforma da MaxJus é uma ferramenta que facilita muito o processo de encantamento de clientes através de conteúdos jurídicos, além de captar dados de contato para advogados que buscam novas oportunidades e fechamentos. 

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Que o marketing de conteúdo jurídico usa de textos e posts para atrair e engajar clientes, você já deve saber. Mas como deve ser o tipo de texto usado nessa estratégia?

Será que escrever um blog post do mesmo jeito que escrevemos uma petição direcionada ao Juiz, um e-mail a um cliente, ou um artigo jurídico, é uma boa ideia? E mesmo se você decidir simplificar a sua linguagem para seu blog post, será que isso é suficiente para tornar seu texto persuasivo? A resposta para essas duas perguntas é não.

E a alternativa que existe para resolver esses problemas é o copywriting (ou copy).

Nesse artigo, vamos compreender o que é o copy (que não tem nada a ver com cópia e nem com o copyright do sistema de direitos autorais). Conheça as técnicas de copy que fazem conteúdos de marketing jurídico se tornarem mais agradáveis e inspirarem leitores a se tornarem clientes.

Entendendo o marketing de conteúdo jurídico

No nosso artigo anterior Conteúdo e Inbound Marketing Jurídico, falamos sobre o que o conteúdo significa no contexto do marketing jurídico, e sobre como ele pode ser usado de forma estratégica para alcançar seus objetivos dentro do marketing.

Conforme dissemos,

“(…)  está mais que provado que conteúdo é sim uma ferramenta de marketing estratégico para as marcasConteúdo não é  entretenimentojornalismoinformação. É tudo isso, mas imbuído de um propósito — que inclusive deve estar alinhado com as estratégias e valores de comunicação da sua marca jurídica.”

Agora, chegou a hora de entender como a estratégia criada para seu conteúdo se materializa em textos.

A essa altura, você também já deve saber que a produção de conteúdo para marketing jurídico não é a mesma coisa que a produção acadêmica, ou do dia a dia jurídico (peticionamento, redação de contratos e pareceres etc).

Naturalmente, são tipos de textos diferentes, pois têm objetivos e públicos diferentes.

Mas produzir conteúdo de marketing jurídico vai muito além de apenas evitar o “juridiquês” e tentar ser mais acessível para o seu cliente que é leigo em Direito. Há muito mais técnica e estratégia além da clareza e acessibilidade. Estamos falando de copywriting.

 

O que é o copywriting?

Copy, ou copywriting (não confundir com copyright, nem com cópia), é uma modalidade de escrita usada em peças de marketing e publicidade. É um grande aliado do inbound marketing, o marketing focado em atração de clientes e que é o grande “guarda-chuva” sob o qual o marketing de conteúdo está localizado.

Se, primeiramente, o inbound marketing (por meio do website, SEO e planejamento de pautatrabalha para fazer as pessoas clicarem no seu site, o copy trabalha para fazer a pessoa ter vontade de ler o seu textosentir-se convencido por ele e praticar alguma ação depois.

O copy usa técnicas para tornar a sua redação mais atraente e persuasiva.

Nos conteúdos feitos para plataformas digitais, o copy também incorpora conceitos de UX (User Experience, ou experiência do usuário) para conseguir captar a atenção do leitor, ou evitar a rejeição.

Assim, aumenta-se as chances de o leitor querer ler, e querer “comprar” a sua ideia.

Não se trata de uma escrita no formato “propaganda” — inclusive, na maior parte dos conteúdos usados no marketing de conteúdo, não há a divulgação ou comercialização direta de algum produto ou serviço.

Na verdade, o copy atua na transmissão de um conteúdo informativo, educativo, sobre temas relacionados à área de atuação de uma pessoa ou empresa.

Essa é a essência do marketing de conteúdo: informar o público, satisfazer dúvidas e posicionar-se como uma autoridade naquele assunto. Essa autoridade irá se refletir na escolha do consumidor, quando ele contratar um profissional ou comprar um produto.

Quais técnicas são usadas no copywriting?

O copywriting abrange várias técnicas que usamos para tornar seu texto mais agradável, persuasivo, e com maior potencial para ser ranqueado no Google. Conheça algumas dessas técnicas:

  • Escaneabilidade – técnicas para tornar o texto “escaneável”, ou seja, tornar o texto mais fácil de ser assimilado em uma “olhada rápida”, tornar a leitura menos cansativa, tornar os subtópicos mais fáceis de serem identificados. Por exemplo: técnicas de paragrafação, uso de bullet points, divisão do tema em subtítulos;
  • Gatilhos mentais – palavras, expressões e técnicas para engajar e persuadir o leitor. Por exemplo: prova social, storytelling, senso de urgência e escassez;
  • CTA (call to actionou chamada para ação) – terminar o artigo com um convite para fazer algo: ler outro texto, assinar newsletter, comentar, ou mesmo a típica conclusão de artigos de marketing de conteúdo jurídico: “Se você tem dúvidas sobre esse assunto, procure um advogado especializado” (essa é permitida pela OAB!);
  • Uso de palavras-chave – focar em palavras específicas para reforçar o tema na mente do leitor, fazendo com que ele crie uma associação entre você e aquela palavra (e o Google também! O uso de palavras-chave é essencial para fazer seu conteúdo ranquear bem no Google);
  • Uso de palavras de transição – criar conexões entre as frases, facilitando a leitura e criando “pausas”, como em um diálogo. Por exemplo: “Então”, “Mas”, “Sendo assim”;
  • E várias outras, inclusive o SEO para indexar melhor o conteúdo no Google.

Aprofunde seu conhecimento em marketing de conteúdo jurídico

Como você percebeu, o copywriting é uma ferramenta estratégica formada de pequenos detalhes que, dentro de um contexto geral, fazem a diferença para engajar pessoas.

Assim como o conteúdo e o copywriting, o marketing jurídico tem várias outras técnicas, estratégicas e dicas para aumentar suas chances de se tornar conhecido, construir autoridade, e atrair pessoas de forma voluntária para o seu site e seu escritório.

 

 

Sobre o autor

Alexandre de Souza Teixeira é Head e Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico há 16 anos. Para conhecer mais sobre o trabalho do Alexandre, acesse seu site clicando aqui!

 

Você sabe realmente o que é uma marca além do conceito que ela tem na legislação? Sabe o que é branding, e como uma marca tem o poder de se comunicar com as pessoas de uma forma que pode se refletir nos seus resultados financeiros?

Preparamos um artigo feito para você, que é advogado, mas que já entendeu que precisa de habilidades extrajurídicas para aumentar suas receitas e melhorar o seu posicionamento no mercado.

Nesse conteúdo, vamos te introduzir a noções básicas de marca e branding. Você vai entender como se cria e gere uma marca jurídica para que ela desperte no público as sensações que vão influenciar na decisão de compra. Acompanhe!

Entendendo o conceito de “marca” além do Direito

No Direito, mais especificamente na área da Propriedade Intelectual/Industrial, a palavra “marca” tem uma conotação bastante específica: ela se refere aos sinais distintivos e visualmente perceptíveis que distinguem produtos e serviços uns dos outros.

Mas no ramo da comunicação e negócios, o conceito de marca é bem mais amplo. Abrange, inclusive, elementos que não são visualmente perceptíveis, como os valores e as associações mentais.

Portanto, a marca também pode ser considerada um conceito intangível, que serve para identificar produtos e serviços, mas que está mais ligada à pessoa ou empresa que os fornece do que a eles próprios.

A função da marca, na comunicação e nos negócios, não é apenas deixar claro que determinado produto ou serviço é oferecido por uma pessoa/empresa e não outra, mas também criar reconhecimento e desejo relacionados a esta marca. Uma marca comunica mensagens, valores e uma série de elementos que nem sempre vão influenciar diretamente em uma decisão de compra, mas irão construir uma imagem na mente do consumidor e torná-lo mais propício a comprar dela com o passar do tempo.

É nesse sentido que foi criado o branding, que se refere à criação e gestão de marcas. Como o próprio termo sugere, o branding vê a marca (“brand”) como um verbo: ela exige constante ação e monitoramento.

Qual é a importância do branding para advogados?

Existem muitas crenças sobre o que realmente leva alguém a comprar de uma pessoa/empresa e não de outra.

No comércio, muito se acredita que seja o preço.

Na advocacia, muito se acredita que seja a expertise técnica ou o número de causas ganhas.

Tudo isso está correto, mas há um outro fator que nem todos reconhecem e que faz a diferença de forma muito mais sutil: o branding e a força da marca.

É simples entender isso quando pensamos em várias vezes nas quais nós mesmos desejamos comprar algo de uma marca específica, mesmo sabendo que há outras mais baratas, outras com a mesma qualidade e que até mesmo nossos amigos ou familiares preferem.

Esse é o diferencial de uma marca bem construída e que fala de forma certeira com seu público alvo. Essa “comunicação” entre a marca e seu público alvo se dá em níveis variáveis de consciência e percepção. A marca comunica muitos atributos que geram o desejo de consumi-la, e que vão além da oferta de seus produtos e serviços.

Na advocacia, não é diferente.

Uma marca jurídica bem gerida tem o potencial de trazer clientes e gerar negócios.

Sabe por quê? Porque a marca jurídica é que constrói ativos intangíveis que são verdadeiros diferenciais na escolha de um escritório de advocacia, tais como:

  • credibilidade;
  • autoridade sobre um assunto;
  • admiração;
  • identificação;
  • confiança;
  • desejo de conexão/pertencimento;
  • e vários outros.

 

Como construir a sua marca jurídica

A construção de uma marca jurídica começa na escolha do nome do seu escritório. A OAB tem diretrizes expressas sobre o padrão a ser usado nos nomes das sociedades de advocacia (art. 16 do Estatuto da OAB); mas mesmo assim, quando há muitos sócios, é importante que a escolha dos nomes que aparecem ou não, e a ordem em que aparecem, seja objeto de uma atenção especial e pensamento estratégico sobre os possíveis futuros da sua sociedade.

Depois, há a criação de uma logomarca e identidade visual para a comunicação visual do escritório. Também é preciso seguir as diretrizes da OAB, combinando-as com a sua personalidade, identidade, valores e o tipo de mensagem que você gostaria de transmitir aos seus clientes.

Isso é só o começo!

A marca jurídica também envolve todo o planejamento de:

  • tom de voz da marca;
  • causas que apoia e às quais gostaria de ser associado na mente do público;
  • público-alvo e as melhores estratégias, canais, palavras para se comunicar com ele.

Tudo isso deve ser pensado antes de começar as suas ações de marketing e conteúdo, porque são esses valores que vão ditar a escolha dos temas, a forma como serão abordados em texto ou fala, os meios de distribuição desses conteúdos etc.

Se a sua identidade visual comunica algo, mas seu conteúdo comunica outro, há um choque e isso vai dificultar que a sua marca seja bem compreendida e tenha uma posição bem construída na mente das pessoas.

Tenha em mente que a marca se constrói nos detalhes: no atendimento, na construção das frases, nas expressões que você usa, até mesmo no tipo de rede social que você escolhe estar presente ou não (o grande teórico da comunicação Marshal McLuhan dizia que “O meio é a mensagem”).

Quando sua marca jurídica é bem construída, maior a chance de haver um “match” entre ela e o tipo de pessoa que você quer ter como cliente. A partir desse “match”, essa pessoa passará a ter maior interesse e curiosidade pela sua marca, e admirá-la continuamente. Havendo essa admiração, você precisa de muito menos esforço para se tornar o advogado escolhido por essa pessoa quando ela estiver pronta para contratar um serviço jurídico.

Quanto a “estar pronto” para te contratar, o inbound marketing e outras técnicas de marketing podem ajudar a acelerar esse momento. Continue acompanhando nossos conteúdos para saber mais sobre isso!

 

 

Sobre o autor

Alexandre de Souza Teixeira é Head e Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico há 16 anos. Para conhecer mais sobre o trabalho do Alexandre, acesse seu site clicando aqui!

Precisando de ajuda para aumentar a visibilidade dos seus serviços advocatícios no meio digital? 

E se eu te dissesse que, com menos de R$50 por mês é possível se posicionar como autoridade em sua área de atuação e captar a atenção das pessoas? 

O principal objetivo do marketing jurídico é fortalecer a imagem do advogado por meio de estratégias que já são utilizadas no marketing digital de diversos segmentos, só que com os critérios e cuidados permitidos pelo Código de Ética da OAB.

A plataforma da MaxJus é uma ferramenta que facilita muito o processo de encantamento de clientes através de conteúdos jurídicos, além de captar dados de contato para advogados que buscam novas oportunidades e fechamentos. 

Neste post você entenderá a importância dessa estratégia, o que você precisa para começar e como a MaxJus pode te auxiliar nessa missão. 

Por que se posicionar como autoridade na internet é tão importante?

Segundo a OAB, há 1.312.139 advogados registrados em todo o Brasil. Em proporção, esse número seria de aproximadamente 16 Maracanãs lotados. 

A comparação foi feita pela AB2L (Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs) em um estudo recente sobre os números da advocacia no país e demonstra o que já temos percebido há algum tempo: o mercado jurídico tem se movimentado bastante nos últimos anos.

Em meio a esse cenário, a internet tem sido a principal ferramenta para reformular a maneira que escritórios tradicionais se conectam com o público, sempre em busca de continuar no páreo. 

Em contrapartida, centenas de negócios criados a partir de 2009 já estruturaram sua advocacia com a ajuda do digital.

Para além desses comportamentos de mercado, temos percebido que o posicionamento digital do advogado vem sendo fortemente acelerado nos últimos 3 anos. 

É possível apontar, ao menos, 3 fatores para tentar explicar essa realidade:

  • A tendência de ofertas de serviços pela internet; 
  • A pandemia da Covid-19; 
  • O Provimento 205/2021, que ampliou as possibilidades do marketing jurídico.

Dito isso, eu faço a seguinte pergunta a você, advogado: Por que NÃO se posicionar como uma autoridade na internet?

A visibilidade que o seu negócio tem o poder de alcançar no meio digital pode se igualar a de grandes bancas de advogados conhecidos por aí, justamente porque você estará no lugar certo, como veremos a seguir. 

O comportamento do consumidor

As mudanças no comportamento do consumidor acompanharam o crescente uso da internet, e hoje em dia a procura por qualquer produto ou serviço costuma ser feita primeiramente nas redes. 

Se antigamente as pessoas encontravam escritórios de advocacia ou profissionais autônomos por indicação ou nas páginas amarelas, atualmente essa busca pode ser facilmente realizada em buscadores como o Google ou por meio das redes sociais. 

Além do mais, os escritórios digitais (como vem sendo chamados os atendimentos à distância) têm alcançado público de diferentes estados e países.  O que temos acompanhado é uma adesão cada vez maior de pessoas fazendo contratações de advogados das mais diversas áreas de atuação, no modelo online. 

Para que esse modelo de negócio seja sustentável a longo prazo, o profissional precisa transmitir confiança, segurança e conhecimento ao seu público. 

É nesse ponto que o marketing jurídico pode ser de excelente valia. 

Utilizando a MaxJus para alcançar seus objetivos

Até aqui você já sabe que o marketing jurídico tem a finalidade de otimizar os resultados da advocacia através do posicionamento de marca e da captação de clientes.

E para isso, várias estratégias podem ser utilizadas: redes sociais, marketing de conteúdo, SEO, entre tantas outras. 

A proposta da MaxJus é unir as características de todas as possibilidades do marketing jurídico em uma plataforma que facilita a prospecção de clientes através do posicionamento do advogado como uma autoridade.

Nós mapeamos 4 necessidades básicas para a execução de um plano de divulgação de serviços na internet, todas atendidas pela plataforma.

Site responsivo e online 24 horas: atualmente as pessoas utilizam a internet prioritariamente pelo celular, razão dos sites serem responsivos, ou seja, adaptarem o tamanho das suas páginas (alteração do layout) ao tamanho das telas que estão sendo exibidos, como as telas de celulares e tablets. 

Também é fundamental que o site esteja hospedado em um servidor agiu, sem lentidão para carregamento.

Conteúdos multimídia: o consumidor não está interessado somente no seu telefone de contato, ele deseja saber como você pode ajudá-lo e quais conteúdos você pode entregar para que ele entenda mais sobre o próprio problema. 

A variedade no formato de conteúdos conversa com diferentes perfis: se você oferece texto, vídeos e áudios, a probabilidade de alcançar mais pessoas é bem maior.  

Compartilhamento em diferentes canais: compartilhar sua página e até mesmo fazer a distribuição dos conteúdos postados é essencial para alcançar o seu público-alvo. 

A Max Jus já faz um serviço de divulgação com foco em convidar o público em geral para buscar advogados na própria plataforma, mas nada impede que você também compartilhe sua “vitrine” nos seus canais de comunicação, como as redes sociais e o WhatsApp.

Formulário de contato: toda página que tem o propósito de vender algum produto ou serviço, precisa ter um formulário para captar os dados de contato de potenciais clientes.

Na MaxJus a prospecção é ativa e passiva: a página de serviços do advogado conta com um formulário para a pessoa que deseja solicitar um retorno (e o profissional recebe esse pedido em seu e-mail), e os telefones e e-mail do advogado também ficam visíveis, caso a pessoa deseje fazer um contato direto.

Dicas para melhor aproveitamento da plataforma 

Tenha uma boa foto

Na edição do perfil do advogado, há dois lugares para colocar imagens: na foto do perfil e na foto de capa. 

Entre as duas, a principal, sem dúvidas, é a foto do seu perfil. Prefira fotos de rosto, com ar mais profissional e que transmita confiança e seriedade. Se preferir, você pode utilizar a mesma foto que já usa em seu perfil do LinkedIn

Lembre-se de estar atualizando a imagem de tempos em tempos.

Mantenha seus dados atualizados

Isso é muito importante e passa despercebido por muitos profissionais. Cadastre os dados de contato que realmente são utilizados por você, como por exemplo, o seu melhor e-mail. 

Não adianta receber solicitações de contato via formulário em um e-mail que não é checado regularmente. 

Quem atua com busca de oportunidades no meio digital deve ser facilmente encontrado através de e-mail ou WhatsApp.

Conteúdo: como produzir?

Acredito que você já tenha percebido que produzir bons conteúdos têm relação direta com alcançar clientes mais qualificados, certo? 

Mas sobre o que falar? Aqui vai algumas dicas:

1- Falar da importância do advogado especialista em x área;

2- Descrever casos em que você já atuou e quais foram os resultados alcançados para o cliente, com foco em trazer um exemplo prático;

3- Observar temas recentes na mídia e que possam ter relação com sua área de atuação, pode ser interessante dar sua opinião como especialista;

4- Dicas para quem deseja realizar x procedimento, de acordo com sua área de atuação.

Enfim, as possibilidades são diversas. Vale até dar uma olhada no que os concorrentes estão fazendo para se inspirar. 

Obs.: lembre-se que os conteúdos são direcionados a pessoas que não tem conhecimento jurídico, então simplifique o máximo que puder. 

📌 Baixe gratuitamente o nosso kit para produzir conteúdos jurídicos relevantes!

Conclusão

Hoje apresentamos um panorama completo de como a MaxJus pode ser utilizada como ferramenta para o advogado se posicionar no meio digital. 

Agora, que tal colocar todas essas estratégias em prática com o auxílio da plataforma? Cadastre-se e veja como é simples! Se preferir falar com um consultor e tirar dúvidas antes de assinar o serviço, clique no banner abaixo.

Você advoga para clientes pessoas físicas? Quer ter mais desse tipo de cliente no seu escritório? O marketing jurídico pode te ajudar a conquistar novas oportunidades, independente do perfil do seu escritório e seu cliente alvo.

Mas saiba que não existe padrão ou fórmula única no marketing jurídico. Ele está a serviço dos seus objetivos! Cada projeto tem necessidades diferentes. Se o seu cliente alvo é uma pessoa física, então o seu projeto de marketing jurídico precisa ser customizado para falar diretamente com esse tipo de pessoa. Da mesma forma se fosse Pessoa Jurídica, a comunicação seria também personalizada para este perfil.

Nesse artigo, vamos entender a importância de conhecer bem o perfil do seu cliente alvo (adentrando no conceito de persona do marketing).

Também vamos compartilhar algumas características gerais dos clientes pessoas físicas, com base na nossa experiência de 17 anos no mercado do marketing jurídico. Acompanhe!

importância da persona no marketing jurídico

Uma das primeiras decisões que você precisa tomar quando cria um planejamento de marketing jurídico é sobre a sua persona.

A persona, no contexto do marketing (inbound marketing, marketing digital, marketing de conteúdo) é um perfil fictício que representa o público alvo ideal para uma campanha de marketing.

A persona é uma técnica utilizada por redatores e analistas de marketing para poder guiar a escolha das estratégias, canais e sobretudo a escolha dos temas e linguagem usados na criação de conteúdos e ações de marketing.

É como se você estivesse criando um personagem: quem é o meu cliente ideal?

Respondendo essa pergunta, você traça um perfil de:

  • Gênero;
  • Faixa etária;
  • Profissão;
  • Local onde mora;
  • Classe social;
  • Preferências, hábitos, costumes;
  • E quaisquer outros elementos e categorias que puderem individualizar ao máximo o seu estilo de cliente ideal.

A partir dessas respostas, você poderá criar as suas estratégias sempre pensando nesse perfil.

A persona geralmente tem até mesmo um nome e características, como um personagem de um livro ou novela. Quando a equipe de marketing for produzir conteúdos, vai escrever como se estivesse falando com essa persona.

Atenção: a finalidade de criar uma persona não é discriminar pessoas ou criar diretrizes sobre quem seu escritório deve ou não deve atender! A finalidade é apenas alcançar o máximo de efetividade possível em uma ação de marketing.

Por exemplo, se você advoga na área de Investimento Estrangeiro, a sua estratégia certamente não deverá ser a mesma criada para um advogado que deseja atingir microempreendedores individuais, e assim por diante.

Quanto mais você entender sobre quem você atende e quer atender, mais facilmente poderá alcançar essas pessoas.

Entenda as características dos clientes pessoas físicas para fechar negócios com marketing jurídico

No item anterior, falamos sobre a importância de ter uma persona bem definida para um projeto de marketing jurídico. Pois bem, se a sua persona é uma pessoa física que não representa uma pessoa jurídica, você precisa conhecê-la bem para poder criar os melhores conteúdos voltados a ela.

Naturalmente, todas as pessoas são diferentes; os perfis, necessidades e costumes podem variar, dependendo do perfil que você traçou para sua persona. Mas em geral, os clientes pessoas físicas têm algumas peculiaridades em comparação com os clientes pessoas jurídicas.

Confira algumas:

  • Orçamento menor

Geralmente, o cliente que procura um advogado como pessoa física irá custear os honorários com seus recursos próprios, ou até mesmo com ajuda da família. É diferente do cliente que tem o budget de uma empresa, tem acesso a linhas de crédito para empresas etc. Por isso, é comum que o cliente pessoa física tenha condições mais limitadas de pagamento.

Mas isso não é necessariamente uma coisa ruim. O lado positivo é que o cliente pessoa física tem mais liberdade para tomar decisões com o seu dinheiro, diferentemente da empresa, onde cada gasto precisa ser aprovado por diversas pessoas e se adequar a uma programação financeira mensal, anual, bianual etc.

Por outro lado, também não é sempre que o cliente tem um orçamento pequeno apenas por ser pessoa física. Não subestime seu cliente e nunca parta do pressuposto de que ele não pode investir os mesmos valores que você pratica para clientes que são empresas.

Por isso é que é fundamental ter um planejamento de persona bem específico, entendendo adequadamente o perfil do seu cliente pessoa física.

  • Empreendedores / Autônomos

Muitos clientes pessoas físicas são empreendedores no sentido prático, mas nem sempre têm um negócio formalizado, ou ao menos, não nos mesmos moldes de uma empresa. Inclusive, muitos empreendem sozinhos, sem muito apoio no aspecto de gestão, finanças, contabilidade, recursos humanos etc.

Isso significa que esses clientes têm muitas dúvidas sobre assuntos que às vezes julgamos muito básicos. Essa é uma chance de ouro para que você, advogado, crie conteúdo relevante, sanando diretamente essas dúvidas e conquistando o interesse e a confiança do cliente pessoa física.

  • Envolvimento da família e amigos

É muito comum que o cliente pessoa física envolva a sua família, amigos, parceiro e pessoas de confiança na tomada de decisões. Como advogado, você precisa se preparar para esse tipo de situação ao fazer atendimentos, mas também ao fazer o seu marketing!

Por isso, mesmo que o seu objetivo seja conquistar o cliente pessoa física, pode ser interessante considerar outras personas no seu projeto também, como por exemplo: a mãe ou pai do cliente, o marido/esposa, o filho, o neto etc.

No Direito Previdenciário, é muito comum fazer conteúdos direcionados a jovens, pois muitas vezes são os netos quem ajudam seus avós em questões referentes a pensão e previdência.

No Direito de Família voltado para a proteção dos direitos da mulher, há advogados que fazem conteúdos voltados aos filhos ou às amigas das mulheres, pois muitas vezes são essas pessoas que as convencem a buscar um advogado.

E assim por diante.

Marca Pessoal

Por fim, é importante saber que ao lidar com um cliente pessoa física, você enquanto pessoa física também é um elemento muito importante da estratégia. Pessoas se conectam com pessoas.

Então, por maior que deva ser o cuidado com a marca do seu escritório de advocacia, também é imprescindível cuidar da sua marca pessoal e usar o marketing jurídico para construir autoridade e credibilidade em nível pessoal. Assim, você terá maiores oportunidades de conquistar a confiança de clientes pessoas físicas.

Para entender mais sobre a importância da sua marca no marketing jurídico, confira nosso artigo: Entenda como a sua MARCA jurídica gera negócios.

 

 

Sobre o autor

Alexandre de Souza Teixeira é Head e Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico há 16 anos. Para conhecer mais sobre o trabalho do Alexandre, acesse seu site clicando aqui!

marketing jurídico pode te ajudar a trazer mais empresas para a carteira do seu escritório? Com certeza! Mas para isso, é importante ter um planejamento bem delineado e uma persona bem construída.

Quando você faz um projeto de marketing jurídico sem uma persona bem definida, é como se estivesse atirando para todos os lados, ou para nenhum. Há mais de 5 milhões de empresas no Brasil, e você precisa saber muito bem com quais quer fazer negócio!

Acompanhe a leitura e aprenda como usar estratégias de marketing jurídico para fechar negócios com mais clientes PJ!

O que é a “persona” no universo do marketing e do marketing jurídico

No nosso artigo sobre marketing jurídico para clientes pessoas físicas, nós explicamos o conceito de “persona” e como ele é usado como técnica de planejamento de marketing.

Você pode conferir o texto completo clicando aqui, mas vale a pena relembrar também:

A persona é uma técnica utilizada por redatores e analistas de marketing para poder guiar a escolha das estratégiascanais e sobretudo a escolha dos temas e linguagem usados na criação de conteúdos e ações de marketing.

[…]

A persona geralmente tem até mesmo um nome e característicascomo um personagem de um livro ou novelaQuando a equipe de marketing for produzir conteúdosvai escrever como se estivesse falando com essa persona.

Atenção: a finalidade de criar uma persona não é discriminar pessoas ou criar diretrizes sobre quem seu escritório deve ou não deve atender!

A finalidade é apenas alcançar o máximo de efetividade possível em uma ação de marketing.

Como você pode perceber, a persona não é apenas um recurso lúdico ou uma técnica de estímulo. Na verdade, a persona é um conceito que direciona de forma bastante efetiva os projetos de marketing, sobretudo no marketing digital.

Mas esse importante conceito só vai funcionar se você criar uma persona bem definida, de forma bem alinhada com o planejamento estratégico do seu escritório e uma pesquisa cuidadosa sobre o perfil do seu público-alvo. Vamos entender melhor isso.

Por que é importante ter uma persona bem definida ao criar estratégias de marketing jurídico voltados para empresas?

Quanto mais genérica for a descrição da sua persona, menores são as chances de você produzir conteúdos que vão atingir diretamente o tipo de cliente que você quer ter.

A diferença entre a persona “empresa de médio porte” para a persona “bacharel em Direito, 35-45 anos, gerente financeiro de empresa de médio porte no segmento de comércio de calçados”, por exemplo, é gigante.

A segunda descrição é muito mais específica, e por isso, os conteúdos que você criar pensando nessa persona serão muito mais efetivos, pois falarão diretamente às dores e dúvidas desse tipo de pessoa. Consequentemente, você terá maiores chances de conquistar o interesse e confiança dessa pessoa, até que ela te veja como o advogado certo para auxiliá-la, o que levará à venda (no caso, a contratação dos seus serviços advocatícios).

Se o seu alvo é ter mais clientes PJ, a identificação da persona é extremamente importante. Afinal, existem mais de milhões de empresas no Brasil (segundo estatísticas do Cadastro Central de Empresasdivulgadas em junho de 2022), e todas elas têm necessidades inúmeras. 

Se você não define bem a sua persona na hora de fazer marketing jurídicoestará ecoando a sua voz indistintamente para todo esse universo de 5 milhões de empresas, com chances enormes de passar despercebido por todas elas.

Para que seu marketing seja certeiro, é importante definir bem o seu nicho e falar diretamente a ele. A persona é a tática que ajudará nisto.

Entenda as características dos clientes PJ para fechar mais negócios por meio das estratégias de marketing jurídico

Mesmo que o seu objetivo seja ter clientes PJ, obviamente as decisões de compra são tomadas por pessoas físicas: sócios, diretores, gerentes etc. Por isso, é importante saber quem é o individuo chave para fechar negócios no tipo de empresa que você quer alcançar.

Naturalmente, todas as pessoas são diferentes; os perfis, necessidades e costumes podem variar, dependendo do perfil que você traçou para sua persona. Mas em geral, as pessoas físicas que tomam decisões de compra para PJ têm algumas peculiaridades.

Confira algumas:

  • Processos de tomada de decisão mais longos

As decisões de compra tomadas dentro de uma empresa geralmente são submetidas à apreciação de uma série de pessoas, e às vezes até em votação. Muitas dessas decisões precisam estar alinhadas com uma programação financeira planejada por mês, ano, ou até mais de um ano.

Por isso, é comum que as negociações com clientes PJ levem mais tempo e que eles precisem de uma quantidade maior de informações até chegarem a uma decisão final. Essa é uma oportunidade de ouro para o marketing jurídico, sobretudo no inbound marketing, onde usamos conteúdos específicos de acordo com a etapa da jornada de compra do cliente.

Conforme as negociações evoluem, seus conteúdos podem ser utilizados para nutrir o cliente com as informações que eles precisam para tomar a decisão de compra.

  • Custo-benefício

Custo é um fator determinante na negociação com empresas. Quando falamos em custo, não estamos falando apenas do preço de cada serviço, mas também:

  • inclusão ou não dos tributos no preço (por exemplo: preço dos honorários livres de tributos ou com tributos inclusos);
  • condições de pagamento e flexibilidade na prestação dos serviços advocatícios em condições especiais conforme o fluxo de trabalho do cliente (por exemplo: fee mensal, ou pagamento por demanda, horas de consultoria etc.);
  • oferecimento de serviços de câmbio pelo escritório, ou outros que possam facilitar e reduzir custos em serviços performados no exterior;
  • e outros detalhes que influenciam nos custos que o cliente terá no curto, médio e longo prazo.

A publicidade advocatícia não pode mencionar valores nem condições de pagamento, tampouco divulgar promoções ou outras ofertas comerciais. Porém, por meio do seu conteúdo você pode alcançar as empresas que têm o perfil compatível com o seu escritório, e conforme a jornada de compra evolui, você terá oportunidades de contato direto e poderá oferecer e discutir essas condições especiais.

  • Experiência 

Muitos escritórios de advocacia concentram-se em divulgar a sua expertise técnica com diferencial na hora de fazer marketing jurídico. De fato, o conhecimento e as qualificações acadêmicas são grandes diferenciais e devem sim ser explorados em uma estratégia de marketing!

Mas quando estamos falando de clientes PJ, há outra coisa que é quase tão importante, ou até mais, que a expertise técnica: experiência prática.

Empresas têm cotidianos intensos e precisam de soluções práticas. Precisam de advogados que lhes transmitam confiança de que já lidaram com os tipos de problemas que a empresa tem.

Em resumo, empresas precisam de advogados experientes, para serem verdadeiros parceiros e guiá-los quando precisam. Dificilmente uma empresa vai querer arriscar seus recursos com advogados que não lhe passem a confiança de que saberão resolver seus problemas, pois não querem correr o risco de precisar gastar duas vezes com o mesmo problema.

Seu marketing jurídico é sua ferramenta para comunicar ao seu público que você tem experiência na sua área de atuação. Veja que não é preciso fazer autopromoção ou violar as diretrizes de publicidade advocatícia da OAB. A experiência é transparecida por meio do conteúdo que aborda o assunto de forma prática, focando em dores e soluções das empresas, em vez de apenas dissertar sobre a lei.

Elas não querem saber sobre leis, e sim querem um parceiro estratégico para evitar ou resolver problemas jurídicos.

Quer saber mais sobre marketing jurídico e as estratégicas que atraem os melhores resultados financeiros e de posicionamento digital para advogados?

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Sobre o autor

Alexandre de Souza Teixeira é Head e Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico há 16 anos. Para conhecer mais sobre o trabalho do Alexandre, acesse seu site clicando aqui!